quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Parto aquático


No mundo inteiro, cada vez mais mulheres têm procurado formas alternativas para dar à luz. Ouve-se falar em vários tipos de parto tais como o de cócoras, o parto natural, o parto domiciliar, parto na água e por daí por diante.

O parto na água é uma modalidade de nascimento onde a mulher fica dentro da água durante o período de expulsão de modo a que o bebé chegue ao mundo no meio aquático, exactamente como estava no útero. A água é aquecida a 36ºC e o pai ou acompanhante podem entrar na banheira com a futura mãe.
Estes nascimentos costumam ser muito suaves e calmos e muitos bebés nem chegam a chorar quando são levados para o colo das suas mães.
Alguns médicos alegam que este tipo de parto não é seguro, porque o bebé pode ingerir água. Na verdade os registros de incidentes nos partos aquáticos são muito raros e comparado com partos na mesa ginecológica o parto na água não é inferior em termos de segurança, mas é superior em termos de qualidade do nascimento.

O uso da banheira também pode ser iniciado antes do parto, para relaxamento e para a suavização das sensações do trabalho de parto. As contracções ficam menos fortes e o bebé pesa menos sobre o colo do útero. Muitas mulheres saem instintivamente da água na hora do bebé nascer, preferindo ficar sobre um colchão, de cócoras, deitada em posição semi-reclinada, ou até de lado (posição de Sims).
Este pode ser um tipo de parto alternativo ao parto normal que pode trazer algumas vantagens. Caso seja realizado por alguém profissional pode ser benéfico para a mãe que não sofre de tantas dores no parto e ainda para o recém-nascido pois com este tipo de parto ele não sofreria uma mudança tão radical em relação ao meio em que se encontrava no período de gestação.
Esta é uma boa alternativa caso seja eficaz e segura como afirmam ser e deve ser considerada como uma boa opção a optar quanto aos tipos de partos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Infertilidade em Portugal


Em Portugal, existem cerca de 500 mil casais inférteis, o que significa que um milhão de pessoas que não conseguem ter filhos. Este número representa 10% da população portuguesa e tendência é para aumentar ainda mais. «É uma verdadeira doença que se encontra em ascensão de frequência», alerta o Prof. João Silva Carvalho, da Faculdade de Medicina do Porto, referindo que os cálculos são de dez mil novos casos por ano. Isto indica-nos que a incidência da infertilidade andará por volta dos 10 a 15%, que corresponde também à média europeia.

Hoje em dia, as razões para que se verifique infertilidade tanto se devem a problemas masculinos como femininos, ou seja, são problemas do casal. Para o homem as coisas parecem ser mais simples. Devido a alterações ambientais, regras alimentares, profissões, consumo de tabaco, de álcool, cada vez existem mais homens com espermatozóides de «má qualidade». Um factor em que a idade não tem influência significativa, ao contrário do que acontece nas mulheres. Nas mulheres, a principal razão para a sua esterilidade é o avanço da idade em que têm o primeiro filho. «Se até aos 35 anos a probabilidade da mulher engravidar em cada mês é de 20 a 25%, a partir dos 35 isso começa a baixar brutalmente em cada período, de tal maneira que aos 38/39 anos a probabilidade é de 10%», diz João Silva Carvalho.

O apoio aos casos inférteis deve passar por dois vectores: por um lado, deveriam existir maiores incentivos para os casais terem filhos mais cedo, como benefícios fiscais, mais facilidades na compra de habitação, etc.; por outro lado, as técnicas e medicamentos para tratar a esterilidade deverão ser mais comparticipados pelo Estado, de modo a ser menos dispendioso para o casal. Alguns dos tratamentos disponíveis são efectuados através da medicação, da cirurgia, ou, então, através de técnicas laboratoriais, como sejam a fertilização in vitro ou a inseminação intra-uterina, entre outras. As taxas de sucesso para estes tratamentos variam de acordo com a técnica utilizada e de acordo com algumas outras condições, tais como a duração da infertilidade anterior ao início do tratamento.




A infertilidade é um dos problemas que afecta um grande número de casais em Portugal e também por todos os países do mundo. Tanto o homem como a mulher podem apresentar problemas desta natureza. As causas da infertilidade são variadas e diferentes caso o problema esteja no homem ou na mulher. No homem, os factores ambientais e exteriores são geralmente os responsáveis pelo problema. Já na mulher, o problema reside principalmente na idade, uma vez que esta condiciona a qualidade dos óvulos que por sua vez vai influenciar as probabilidades de fecundação. Com tudo isto, posso concluir que os casais devem começar a planear o nascimento dos filhos mais cedo e também ter mais em atenção os cuidados com a saúde. Também o Estado deveria mudar a sua atitude perante os casais com problemas de infertilidade, pois a tendência que se verifica é de um agravamento da situação o que vai implicar uma diminuição de população jovem no futuro.