Descoberta apenas há 7 anos, a bactéria era comum nas infecções hospitalares, mas desde a década de 90 que começou a aparecer na comunidade. O alerta surgiu a partir duma pesquisa realizada por uma equipa liderada pelo Bihn Na Diep, da Universidade da Califórnia. A equipa estudou a percentagem de infecções em tratamento entre Janeiro de 2004 e Julho de 2006 em hospitais e clínicas do Estado de São Francisco, nos Estados Unidos, locais onde existem mais casos de infecção com a USA 300. Aí verificou que as lesões ocorriam nos órgãos sexuais, nas nádegas e no períneo (nas mulheres corerspnde à parte de baixo da vulva e estende-se até ao ânus, e no homem, localiza-se entre o saco escrotal e o ânus); e que nos homens homossexuais havia uma probabilidade 13 vezes superior aos restantes membros da comunidade de serem atingidos. Concluiu-se portanto que o sexo entre homens é um factor de risco para este tipo de infecção e ainda que a infecção pode ser sexualmente transmissível neste grupo.
A boa notícia é que não existe registo da estirpe USA 300 em Portugal.
Visto a transmissão ser feita por contacto directo, a DGS recomenda a lavagem das mãos, o banho diário e a mudança de roupa regular. Quanto ao uso do preservativo e a lavagem do corpo após ter relações, estas são recomendações sugeridas pelos responsáveis do estudo americano relativo à variante USA 300.
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